A necessidade da segurança nos postos de trabalho é um discurso antigo, no entanto, permanente haja vista a falta de conscientização dos proprietários das empresas que desconhece a importância da implementação de programas ou projetos de segurança e saúde no trabalho. Não podemos deixar de falar que atualmente a segurança e saúde no trabalho dialogam com outras áreas tais como, meio ambiente e a qualidade.
Desde Hilton Batpista (1974) é chamada a atenção das organizações acerca da segurança e saúde no ambiente de trabalho. Segundo ele as empresas ainda não incorporaram o espírito prevencionista, ainda não compreenderam o quanto é vantajoso a prevenção de acidentes.
“Infelizmente, o espírito de empresa e o espírito prevenciosnista ainda não fazem parte de muitas organizações industriais, onde não há uma verdadeira compreensão de que a prevenção de acidentes e o bem estar social do trabalhador concorrem para u´a maior produtividade por parte dos trabalhadores, proporcionando, assim, o maior progresso da industria” (BAPTISTA, 1974, P.661).
Na atualidade encontramos o mesmo debate acerca da importância de programas de segurança nos postos de trabalho. Autores como Marco Antonio F. da Costa (2004), Maria de Fátima Barrozo da Costa (2004) e Antonio Nunes Barbosa Filho (2001) dialogam na mesma direção. Todos afirmam que as empresas ainda não dão a devida atenção no que diz respeito a projetos de segurança.
Segundo eles, os administradores das micros e pequenas empresas (98% dos negócios constituídos no Brasil) que, geralmente são os proprietários, apenas se preocupam com os problemas imediatos deixando de lado a segurança dos profissionais. Ora, sabemos que a empresa são os funcionários, depende deles o sucesso da mesma. Portanto, os administradores precisam compreender o caráter prioritário da prevenção dos acidentes[1]. Prevenir os acidentes significa zela pela vida humana, é atribuir o real valor de uma pessoa.
Costa (2004) apresenta quatro vantagens para aquelas instituições que implantam ações que visam à segurança e a saúde no trabalho, são elas: diminuição de risco para o trabalhador, agregação a auto-estima do trabalhador, aumento da produtividade e competitividade e criação de uma imagem de responsabilidade nas empresas. Todas essas vantagens estão relacionadas. Quando uma empresa por meio de um programa de segurança no trabalho minimiza os riscos de acidentes o trabalhador se sente valorizado, ele percebe que sua vida é preservada e que não é visto como um objeto, mas como ser humano. A partir dessa percepção sua auto-estima é elevada, pois a sua vida é valorizada. Conseqüentemente o trabalhador realizará suas atividades com maior dedicação, atenção e eficiência acarretando no aumento da produtividade e competitividade. Tudo isso colabora para a criação de uma imagem de responsabilidade perante a sociedade.
Portanto, é permanente o discurso a favor da implementação de uma gestão de segurança nas organizações, é imperativo o processo de conscientização dos empregadores. Continuemos a luta através de debates eletrônicos, fóruns e palestras.
Referências
BAPTISTA, Hilton. Higiene e segurança do Trabalho. Rio de Janeiro: SENAI, 1974.
COSTA, Marco Antonio F. da. COSTA, Maria de Fátima Barrozo da. Segurança e Saúde no Trabalho: Cidadania, Competitividade e Produtividade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004.
FILHO, Antonio Nunes Barbosa. Segurança do Trabalho & Gestão Ambiental. São Paulo: Atlas, 2001.
[1] Palavra de origem latina – accidens – significa acaso. No entanto os acidentes não são por acaso, mas causados por uma variedade de fatores combinados (complexidade ocupacional dos agentes de riscos) que precisam ser analisados em um contexto multicausal.
Desde Hilton Batpista (1974) é chamada a atenção das organizações acerca da segurança e saúde no ambiente de trabalho. Segundo ele as empresas ainda não incorporaram o espírito prevencionista, ainda não compreenderam o quanto é vantajoso a prevenção de acidentes.
“Infelizmente, o espírito de empresa e o espírito prevenciosnista ainda não fazem parte de muitas organizações industriais, onde não há uma verdadeira compreensão de que a prevenção de acidentes e o bem estar social do trabalhador concorrem para u´a maior produtividade por parte dos trabalhadores, proporcionando, assim, o maior progresso da industria” (BAPTISTA, 1974, P.661).
Na atualidade encontramos o mesmo debate acerca da importância de programas de segurança nos postos de trabalho. Autores como Marco Antonio F. da Costa (2004), Maria de Fátima Barrozo da Costa (2004) e Antonio Nunes Barbosa Filho (2001) dialogam na mesma direção. Todos afirmam que as empresas ainda não dão a devida atenção no que diz respeito a projetos de segurança.
Segundo eles, os administradores das micros e pequenas empresas (98% dos negócios constituídos no Brasil) que, geralmente são os proprietários, apenas se preocupam com os problemas imediatos deixando de lado a segurança dos profissionais. Ora, sabemos que a empresa são os funcionários, depende deles o sucesso da mesma. Portanto, os administradores precisam compreender o caráter prioritário da prevenção dos acidentes[1]. Prevenir os acidentes significa zela pela vida humana, é atribuir o real valor de uma pessoa.
Costa (2004) apresenta quatro vantagens para aquelas instituições que implantam ações que visam à segurança e a saúde no trabalho, são elas: diminuição de risco para o trabalhador, agregação a auto-estima do trabalhador, aumento da produtividade e competitividade e criação de uma imagem de responsabilidade nas empresas. Todas essas vantagens estão relacionadas. Quando uma empresa por meio de um programa de segurança no trabalho minimiza os riscos de acidentes o trabalhador se sente valorizado, ele percebe que sua vida é preservada e que não é visto como um objeto, mas como ser humano. A partir dessa percepção sua auto-estima é elevada, pois a sua vida é valorizada. Conseqüentemente o trabalhador realizará suas atividades com maior dedicação, atenção e eficiência acarretando no aumento da produtividade e competitividade. Tudo isso colabora para a criação de uma imagem de responsabilidade perante a sociedade.
Portanto, é permanente o discurso a favor da implementação de uma gestão de segurança nas organizações, é imperativo o processo de conscientização dos empregadores. Continuemos a luta através de debates eletrônicos, fóruns e palestras.
Referências
BAPTISTA, Hilton. Higiene e segurança do Trabalho. Rio de Janeiro: SENAI, 1974.
COSTA, Marco Antonio F. da. COSTA, Maria de Fátima Barrozo da. Segurança e Saúde no Trabalho: Cidadania, Competitividade e Produtividade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004.
FILHO, Antonio Nunes Barbosa. Segurança do Trabalho & Gestão Ambiental. São Paulo: Atlas, 2001.
[1] Palavra de origem latina – accidens – significa acaso. No entanto os acidentes não são por acaso, mas causados por uma variedade de fatores combinados (complexidade ocupacional dos agentes de riscos) que precisam ser analisados em um contexto multicausal.