domingo, 26 de agosto de 2007

Insignificantes


O que estou fazendo aqui? Como posso saber o que me espera? Olhos para frente não vêem nada. Caminhos pelos trilhos sem destino entrelaçados pela ilusão de normalidade. Parece-me loucura o pensamento de inútil. Posso, não devo, agi, não faço, claramente mente o intimo sinto fato. O que estar ocorrendo? Claramente vejo o medo, é cedo. Pensamentos sem fundamentos me levam para um lugar distante, parece um semblante. Impossível identifica-lo. Infinitamente me menti a mente da gente sendo complacente infelizmente incandescente. Tristes fins dos animais racionais angustiados pelas insatisfações, desilusões, nitidamente vêem mensagens sem significados. Penso rasgo o manto e desse ângulo enxergo o indizível. Cego, enxergo o contorno da vida venerável tempo imenso finito perene. Complexidade, simplicidade, desordem, suave, Deus-nos-acuda, doçura. CRITIQUEM

Na contramão do otimismo


Vivemos em um mundo de ilusões. O próprio amor é uma miragem que sem ele não conseguimos viver. A vida é o prenuncio da morte. A vida é a certeza do incerto. A vida nos frustra. A morte deixa-nos a dúvida. A vida é um labirinto sem saída. A morte a prova da imperfeição do homem. A vida não diz nada. A morte diz tudo ou quase tudo. Queria que a vida fosse a morte e a morte me mostrasse a vida.Somos ventos nesta nossa vida sem sentido sem direção. Não a motivo para viver e nos restar a sepultura. Desculpe-me pelo meu desespero, mas o que é á vida? Apenas a soma de detalhes que se constitui na realidade trágica. CRITIQUEM-ME. Gerdel Fernandes lago

Distante



Hoje me sinto deslocado no espaço. Preso livro-me da angustia, o intimo relevar um lugar dispare, sem saber configuro imagens infinitas. Pensamentos enganam-me ao figurar estrelas que sem brilho me mostra o sentido dos sinais. O acaso será constrangedor não sinto nenhuma dor. Momento sereno, intraquilo, sossegado, revolucionário. No imenso posso desprender-me das doces ilusões. Concomitantemente coexiste suavidade e agressividade. Coisas estranhas invadem minha mente insignificante. Tempo por favor, me mostra as inverdades que satisfazem. Cansei de esperar, por isso em largos passos vou a direção das verídicas mentiras que alimentam os homens, segurem minha mão. Pode vir comigo, vamos conhecer o indizível lugar da paz. Não encontraremos, mas chegaremos ao templo.
A possibilidade da lucidez era ínfima, ate te conhecer. Você levou toda a inquietação, com sua voz transfigurou um mundo mais feliz. Parece que algo acordou, mudou todos os sentidos das intempéries. Agora sem medo ando em direção da utopia. Encorajado busco a dimensão. A esperança lateja, existe mudança, mesmo no silencio. No entanto, não podemos ficar neste estado se realmente queremos transformar a realidade.
Quero acreditar nas pessoas, creio nos seres humanos mais sensíveis que almejar enxergar algo de significante, momentos ternos. Humanidade para aonde você vai? Anseio decifrar o que não consegui dizer, preciso te entender. Contudo não me fale nada, deixe acontecer. CRITIQUEM-ME Gerdel Fernandes Lago